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Eleição nos EUA

Decisão em tempos de crise

Perfil Como os americanos votam. E o reflexo no Brasil, por Luciana Coelho

Perfil completo

Marco, o poderoso

Por Luciana Coelho
18/04/12 19:09

 

Rubio discursa em congresso conservador em Washington (Reuters): apelo aos latinos

WASHINGTON – A revista “Time” soltou hoje sua lista tradicional das 100 pessoas mais influentes do mundo (segundo eles), coalhada de esportistas e artistas. O primeiro político a aparecer no ranking, porém, não é Barack Obama, Vladimir Putin ou Angela Merkel. É Marco Rubio, o jovem (41 anos a completar em maio) senador republicano pela Flórida cotado como vice na chapa de Mitt Romney.

Está em nono, contra um longínqu0 61o. lugar do presidente e um 70o. de seu rival republicano. Ok, os critérios da “Time” são profundamente subjetivos, mas frequentar essa lista serve como um lastro, em alguma medida.

Rubio, em uma trajetória que lembra à do próprio Obama, é pop como talvez hoje nenhum político seja nos EUA. Bonitão, fala firme, ascendência latina e discurso conservador com alguns toques de preocupação social (o que por aqui se chama de “conservadorismo compassivo”).

Com o espectro político do país tão voltado à direita, soa às vezes como um centrista, embora não o seja.

“Eu sabia que havia algo de especial sobre Marco Rubio da primeira vez que o vi. Bilíngue e bicultrural, ele representa o melhor da segunda geração de imigrantes cubanos”, escreveu o ex-governador Jeb Bush no texto para a “Time”.

Rubio, eleito para o Senado em 2009 após ter chegado à Câmara estadual aos 29 anos, é filho de imigrantes, com uma biografia que ressoa com o eleitorado latino. Atento às mudanças demográficas nessa fatia da população, porém, tem diversificado seu foco para além do discurso anti-Havana.

Mas é alguém que ainda está se projetando. Prepara-se para ouvir muito sobre o senador em junho, quando ele lançará “Um Filho Americano”, sua autobiografia _algo que parece tere virado praxe na geração mais pop da política americana.

Como também virou praxe, será lançado _no mesmo dia, 19_ um livro crítico ao senador, “A Ascenção de Marco Rubio”, do jornalista  Manuel Roig-Franzia.

Se a lista da Time não era chancela suficiente, o duplo-lançamento editorial certamente é.

 

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Comentários

  1. José Schuster comentou em 27/04/12 at 11:52

    De acordo com o ex-Governador do estado da Florida, Marco Rubio poderia ser um bom Vice Presidente para Romney. Ele balançaria o “voto latino”.
    Na eleição passada foi de 70% pro Obama, com todas as promessas de “GREEN CARD” e tudo mais. Obama deu para ele ICE e deportou mais “ilegais de parentes e amigos de “latinos” que nele(Obama) votaram.
    Ele foi o Presidente que mais deportou “ilegais” depois de Franklin D. Roosevelt.

    • Luciana Coelho comentou em 02/05/12 at 13:41

      Os imigrantes estão bastante decepcionados com o Obama, José, mas aí é preciso ver qual a proposta do outro lado. Como o voto não é obrigatório aqui, muita gente não se sente obrigada a escolher entre um deles, aliás. Abs.

      • José Schuster comentou em 02/05/12 at 15:06

        Qual a proposta que daria a Sra. oferece para uma pessoas que entra pelo fundo do quintal da sua casa?
        1 – É mostrar a porta da saída, porque entrou ilegalmente.
        2 -Ilegais não entram somente, mas começam a se utilizar de tudo que não tem direito.
        3 – E porque não quando são incentivados por situações como essa:
        http://www.youtube.com/watch?v=Ik7P8VhO-zI&feature=related
        que é uma maneira prática, econômica, e rendosa.
        Prática porque NADA CUSTA AO GOVERNO.
        Econômica porque o “presidenti” não precisa gerar empregos para + ou – 1 milhão que lá estão.
        Rendosa porque o governo recebe 5B de US$ anual e os bancos recebem muito dinheiro.
        O outro lado não deve oferecer NADA.
        Mas o OBAMA ofereceu e não cumpriu.
        Like Baretta used to say “DON’T ROOLL THE DICE, IF CANNOT PAY THE PRICE

        • Luciana Coelho comentou em 02/05/12 at 15:22

          Concordo que o Obama ofereceu e não cumpriu. Mas você está fazendo uma generealização sobre os imigrantes que entram sem documentos. Muitos pagam impostos. E eles não se beneficiam de nada do governo, porque não têm como tirar o social security. Com exceção de alguns Estados como Massachusetts, a maioria vive amedrontada, escondida. Acho uma péssima escolha de vida. Mas muita gente fincou raízes e família aqui, paga impostos, segue a lei. Pior – muitos foram trazidos quando crianças por seus pais, sem opção, e só conhecem os EUA como pátria. Essa era a proposta do Obama, que ele não cumpriu. Essa gente, que foi trazida com 3 anos, 2, 1, também merece ser deportada, José? Ou ter uma via para a regularização? Abs.

          • José Schuster comentou em 03/05/12 at 3:34

            Cara Luciana Coelho,
            Antes de tudo vamos por os nomes corretos: Imigrante é todo aquele que imigra legalmente, e ilegais são outras coisas que certos “blogs” chamam de “endocumentados” também conhecido nos EUA como WHOPS (WithOut PaperS) e isto acontecia nos anos 20s e 30s. Eu não estou generalizando nada, porque são fatos.
            Que imposto eles pagam? sobre SALES(Vendas)? Este todos pagam incluindo os turistas.
            Previdência Social(S. Security)? com um Número Falso? o qual não tem qualquer uso no futuro?
            Imposto de Renda? com Social Security Falso? JAMAIS.
            Eles se utilizam sim de escolas, hospitais e tudo que podem, porque estão desesperados.
            Pergunto, a Sra. viu o vídeo do Ex-Presidente Lula no “site” que eu lhe enviei? A Sra. notou que tudo que ele promete ele não pode NADA FAZER, que como se diria em gíria “é papo furado de político”.
            É claro que ilegal anda preocupado e como se diz “com a pulga atrás da orelha”.
            Quando o “ilegal” atravessou a fronteira, pagou o atravessador, ou ele entrou como turista e ficou depois do tempo determinado ele tem que se preocupar.
            Quanto as “pobres criancinhas” que a Sra. menciona, é claro que elas tem pais, e os pais sabiam o que estavam fazendo. Os EUA ou qualquer outro país do mundo não é responsável por este pessoal todo.
            Cada um é responsável por seus atos.
            O pior de tudo isso é que o “ilegal” é explorado além do governo de onde vem pelas taxas nos numerários enviado, mas também no ambiente de trabalho e na sua grande maioria por um “CONTERRÂNEO” ou pessoas que falam a mesma língua natal.
            É esta que é parte triste que eu tenho presenciado.
            De fato eu não sou contra ilegais, mas sou contra daqueles que os exploram, e isto tem bastante.
            Para finalizar os países recipientes querem imigrantes que ficam, e não “ilegais” passageiros que o único intuito é enviar US$ para o seu(dele) país de origem

          • Luciana Coelho comentou em 03/05/12 at 12:34

            José, você tocou no ponto principal, a exploração. E ela ocorre muito mais contra os imigrantes irregulares do que pelos imigrantes irregulares. Por isso que é importante dar a essas pessoas uma via de regulrização. Isso não significa que elas serão sustentadas pelo Estado, pelo contrário — você realmente acha que os imigrantes aqui são sustentados pelo Estado? Você já teve contato com uma comunidade de imigrantes irregulares? O Estado não sustenta ninguém. E a questão não é anistia. Ninguém de bom senso sugere fechar os olhos e transformar magicamente essa população em cidadã americana, do dia para a noite. É um processo. Envolve, sim, pagar impostos. Envolve, sim, ter histórico criminal limpo. Envolve, sim, contribuir para a sociedade. Sobre impostos, as coisas não são pretas e brancas, como você coloca. Em Massachusetts, por exemplo, muitos irregulares (ilegais, indocumentados, como você preferir) pagam impostos sobre pequenos negócios. Pois é, o Estado permite abrir um negócio ou prestar serviços independentemente de seu status migratório, contanto que se pague os devidos impostos. Agora, abuso do sistema — gente que colhe benefícios sem ter direito a eles — existe em toda parte, por imigrantes e cidadãos, nos EUA, na Europa, no Brasil. Vem de uma minoria. E a resposta é melhorar o sistema e sua fiscalização, não negar um caminho para a regularização de 11 milhões de pessoas. O grande problema deste debate é justamente quando as pessoas, de um lado ou de outro, colocam 11 milhões em um mesmo saco, achando que todas devem ser deportadas ou todas devem ser anistiadas. A questão, aqui, é dar uma via legal para quem vive neste país há anos e contribui. Se até para crimes há fianças e formas de reparar o dano à sociedade, por que o abuso do status migratório não deve ter? E outra: o problema, hoje, não está crescendo, está diminuindo – a crise se encarregou de conter os fluxos de imigrantes para os EUA.

          • José Schuster comentou em 03/05/12 at 6:39

            Eis uma lista do relatório da FMI somente da América Latina de remessas enviadas de 2001-2010 em bilhões de US$.

            Countries 2001-2009 billions US$ 2010 billions US$ Total B+C %
            Argentina $5,137 $0,886 $6,023 1,21%
            Belize $0,639 $0,100 $0,739 0,15%
            Bolívia $6,029 $0,964 $6,993 1,40%
            Brazil $50,829 $4,044 $54,873 11,00%
            Chile $2,486 $0,820 $3,306 0,66%
            Colombia $32,933 $4,023 $36,956 7,41%
            Costa Rica $3,442 $0,509 $3,951 0,79%
            Dominican Rep, $23,177 $2,908 $26,085 5,23%
            El Salvador $26,070 $2,324 $28,394 5,69%
            Equador $19,709 $3,540 $23,249 4,66%
            Guatemala $26,019 $4,127 $30,146 6,04%
            Guyana $2,224 $0,374 $2,598 0,52%
            Haiti $11,814 $1,971 $13,785 2,76%
            Honduras $15,093 $2,529 $17,622 3,53%
            Jamaica $14,347 $1,911 $16,258 3,26%
            Mexico $163,308 $21,271 $184,579 37,00%
            Nicaragua $7,722 $0,966 $8,688 1,74%
            Panama $1,934 $0,297 $2,231 0,45%
            Paraguay $3,797 $0,723 $4,520 0,91%
            Peru $18,739 $2,534 $21,273 4,26%
            Suriname $0,545 $0,109 $0,654 0,13%
            Trinidad & Tobago $0,859 $0,123 $0,982 0,20%
            Uruguay $0,743 $0,120 $0,863 0,17%
            Venezuela $3,334 $0,756 $4,090 0,82%
            Total $440,929 $57,929 $498,858 100,00%

            Countries against US Methots of Immigration

          • José Schuster comentou em 03/05/12 at 14:31

            Luciana Coelho comentou em 03/05/12 at 12:34
            Eu não entendi, a sua explicação na seguinte frase:
            “E ela ocorre muito mais contra os imigrantes irregulares do que pelos imigrantes irregulares.”
            O IMIGRANTE LEGAL não dever correr qualquer tipo de exploração, somente se ele não se aplica em fazer parte do sistema, como aprender a língua do país e obedecer as leis.
            Eu expliquei quem explora quem se a sra. Leu o meu comentário são os próprios CONTERRÂNEOS na sua maioria.
            Antes de tudo a Sra. deve saber que para se tornar cidadão dos EUA é necessário que imigrante “LEGAL” viva 5 anos nos EUA, e tenha boa conduta,( 3 anos para quem é casado com americano(a) e as mesmas regras são aplicadas).
            A SRA. deve saber que Reagen deu 3 milhões de “Green Cards” durante o seu governo, e nada resolveu.
            Massachusetts é simplesmente 1/50 dos EUA, “ilegais” talvez pagam State Tax, e INCOME TAX?
            11 milhões é um número das fontes oficiais, mas é quase o dobro disto.
            É ÓBVIO que o fluxo de ilegais diminuiu porque os EUA está com uma falta de trabalho, e o US$ não é mais tão forte como nos últimos 2 ou 3 anos.
            Confira o outro comentário onde tem os reportes da FMI e note que quase 1/2 trilhão saiu da economia dos EUA.
            Quanto ao Obama nos sabemos que ele tudo prometeu para esse pessoal todo e nada fez.

          • Luciana Coelho comentou em 03/05/12 at 15:29

            Massachusetts não é 1/50 dos EUA, muito menos em população imigrante. E sobre a frase, quis dizer que os imigrantes são mais explorados do que exploradores – inclusive por muitos cidadãos que os empregam com subsalários. Se você tivesse prestado atenção à resposta, José, veria que o que eu estou defendendo é exatamente uma via de regularização, e não anistia. Não acho que o que estamos argumentando esteja tão distante assim, e também não entendi o porquê da sua exaltação. Acho que mereço o mesmo respeito que devoto aos leitores neste espaço. Obrigada.

          • José Schuster comentou em 03/05/12 at 18:36

            Luciana Coelho comentou em 03/05/12 at 15:29

            ´€ obvio que “ilegal” está sempre exposto a ser explorado, mas com o correr do tempo ele aplica também o famoso jeitinho.
            Anistia não pode ser aplicada no caso de “ilegais”,porque não há nada politico como Cuba e a velha U.R.S.S.. Reagan não deu anistia para ninguém, ele regularizou, mas não resolveu o problema.
            Com o México foi feito o tratado “NAFTA”, também nada foi resolvido, por são 39 famílias que tinha a economia mexicana nas suas mãos naquela época(de Clinton).
            Este é o meu último comentário sobre o assunto.

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