O socialismo de Bo

Por Verena Fornetti

30/04/12 10:50

DE NOVA YORK – Anualmente, desde 1920, o presidente americano participa de jantar organizado pela Associação dos Correspondentes da Casa Branca, em que o comandante-chefe (como dizem por aqui) encontra repórteres que cobrem a Presidência, além de celebridades e políticos.

Na edição deste ano a balada de Hillary Clinton durante a Cúpula das Américas, na Colômbia, e a acusação de que agentes do serviço secreto contrataram prostitutas no país foram alvos de brincadeira. Mitt Romney _que no passado transportou o cachorro da família amarrado no teto do carro durante a viagem de férias_ também foi tema de piada:

‘”Finalmente um candidato com coragem para lutar pela liberdade dos cachorros. Mas e Barack Obama? Sob seu comando o melhor amigo do homem foi forçado a ficar dentro de automóveis controlados pelo governo. Imagine o socialismo-canino de estilo europeu que Obama planejou pelos próximos quatro anos anos. Mais esmolas do governo, uma vida de dependência governamental, doutrinando nossas crianças, uma agenda social de orientação esquerdista… Cães americanos não podem mais lidar com 4 anos de Obama. E 4 anos são 28 anos para eles!”, diz anúncio-piada mostrado pelo presidente, que retrata imagens da família com Bo, o cão d´água português que é mascote dos Obama.

O vídeo pode ser visto aqui. Abaixo, as piadas do comediante Jimmy Kimmel e as risadas da primeira-dama depois das brincadeiras sobre o escândalo dos agentes secretos.

E, no site do “Washington Post”, um vídeo com as melhores piadas feitas pelo presidente:

http://www.washingtonpost.com/politics/white-house-correspondents-dinner-where-hollywood-capitol-hill-shine/2012/04/28/gIQARk5XoT_story.html

Comentários

gustavo giroti comentou em 01/05/12 at 14:45

eu nunca entendo as piadas dos americanos….

…ainda bem….
Emilson Nunes Costa comentou em 01/05/12 at 5:13

Cara Verena Fornetti, eu tenho uma certa curiosidade, que confesso me causa um certo desconforto. Qual seja: Por que, assuntos tão desagradáveis a Obama, como Fast and Furious, Solyndra e agora o GAS não são, pelos correspondentes brasileiros que operam nos EUA, veiculados a nós, brasileiros, como os foram, e continuam sendo, veiculados pelos correspondentes canadenses, espanhóis, franceses, italianos, britânicos e alemães, pois, diariamente, consumo a mídia internacional dos países desses correspondentes?
Quando começarem os debates presidenciais, entre Obama e Mitt, e Biden e o candidato a vice do próprio Mitt, que certamente serão transmitidos ao vivo para o Brasil, quando esses assuntos forem mencionados – pois certamente eles os serão – os que não entendem a língua inglesa e, portanto, não têm o hábito de consumir com frequência a mídia americana, ficarão desorientados; o que, certamente, não acontecerá com os cidadãos do Canadá e dos principais países europeus. O que será lamentável.
Professor Emilson Nunes Costa.
- Verena Fornetti comentou em 01/05/12 at 17:34
  
  Olá, professor. Muito obrigada pela leitura e pelo comentário. Arrisco-me a responder como repórter, que é a pessoa que escreve, e não a que edita (ou seja, a que decide o que efetivamente entra no jornal e hierarquiza as informações). Eu acredito que os jornais não deixam de publicar uma informação porque o assunto é desagradável a Obama, e acho natural que nem todos os temas americanos apareçam nos jornais brasileiros, mesmo em ano de eleição. Não sei se o senhor está se referindo ao aumento do preço dos combustíveis nos EUA, mas isso é, sim, discutido nos jornais brasileiros. A Folha publicou análise sobre o tema domingo e nos últimos meses ele é repetidamente citado, ao menos toda vez que o Fed divulga ata e menciona a preocupação com a inflação no país. Abraço.
  - Emilson Nunes Costa comentou em 01/05/12 at 19:14
    
    Desculpe-me, Verena! Eu confundi GSA com GAS. Refiro-me ao escândalo dos gastos desmesurados de funcionários públicos federias em ressortes, quando da realização de conferências. Justamente quando Obama tenta justificar seus projetos de aumento de tributos. E isto, definitivamente, não é mencionado com frequência e profundidade, aqui, como está sendo, por exemplo, em Canadá. Desculpe-me o equívoco.
    Professor Emilson Nunes Costa.
    - Verena Fornetti comentou em 02/05/12 at 11:24
      
      De fato esse não é assunto muito explorado… Professor, de novo agradeço pela leitura atenta e pela disposição em sempre contribuir com o debate no blog. Abraço
      - Emilson Nunes Costa comentou em 03/05/12 at 1:05
        
        Quem tem que agradecer somos nós, os leitores.
- José Schuster comentou em 02/05/12 at 11:17
  
  Porque que o Obama não pode ser criticado? Todos recebem a mesma parcela de cristisnismo e elogios dependem do que produzem.
  O Sr. pensa que a viagem do Obama para Paquistão não foi pura propaganda política.
  Os membros do S.E.A.L. do Marine Corps não estão assim tão contentes e tem a sua razão de ser. Leia este site por favor http://www.newsmax.com/Newsfront/SEALs-Obama-binLaden-/2012/04/30/id/437580?s=al&promo_code=ECB6-1
  Será que ele foi J.Edgar Hoover prendendo Alvin Karpis em New Orleans, em um ato que nunca foi de bravura.

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