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Eleição nos EUA

Decisão em tempos de crise

Perfil Como os americanos votam. E o reflexo no Brasil, por Luciana Coelho

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Soft power X hard power

Por Verena Fornetti
29/05/12 12:25

DE NOVA YORK – A prestigiada Brookings Institution, instituição de pesquisa sediada em Washington, acaba de divulgar balanço sobre a política externa de Barack Obama.

A instituição lembra que o presidente assumiu o cargo se comprometendo a recuperar o prestígio dos EUA no mundo, a dialogar com parceiros e adversários com respeito mútuo e a construir parcerias. A Brookings destaca, entretanto, que os maiores feitos de Obama não têm relação com esse soft power.

“Os maiores sucessos da política externa _a morte de Osama bin Laden e a de Anwar al-Awlaki [membro da Al Qaeda morto no Iêmen] e a queda de Muammar Gadafi_ basearam-se não no soft power, mas no hard power, exercido unilateralmente em dois dos três casos. Ademais, dois desses atos provavelmente violaram alguns elementos das leis internacionais. Isso não significa que o foco nos compromissos que assumiu tenha sido substituído, mas que de modo crescente foi equilibrado com ações militares manifestas ou encobertas, com diplomacia coercitiva e com o aprofundamento de compromissos de aliança.”

Para a Brookings, o próximo presidente, qualquer que seja seu partido, deverá apostar na continuidade da política externa, e não na ruptura do modelo.

A instituição advoga que o país aposte na diplomacia econômica para defender o livre comércio, que promova uma ordem internacional mais justa e estável e que intensifique os esforços para formar acordos multilaterais em que as potências emergentes assumam responsabilidades.

“Qualquer candidato terá de enfrentar uma série de desafios de política externa e têm espaço de manobra limitado para gerenciá-los. O crescimento da China e sua influência são um fato dado: a contenção rígida está em desacordo com a realidade dos EUA […]. O esforço de Obama de balanceamento tem notas certas, e é difícil ver como qualquer presidente republicano pode diferir substancialmente da eventual posição de Obama sobre esse assunto. Brasil e Índia estão desempenhando um papel cada vez mais importante na ordem global, e os Estados Unidos precisam encontrar maneiras de engajá-los ou então arriscam alienar importantes atores regionais.”

O artigo completo pode ser lido aqui.  

                                                                                     *

E uma pequena explicação sobre os termos no título deste post:

> soft power: influência exercida pela diplomacia e pela cultura, entre outros meios

> hard power: poder exercido principalmente por meios econômicos e militares

 

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Comentários

  1. Emilson Nunes Costa comentou em 04/06/12 at 14:06

    Cara Verena, está claro que o resultado do recall em Wisconsin terá um papel muito importante na eleição presidencial americana. O DNC está em peso lá e com muito dinheiro e o seu fundraising para ajudar Tom Barrett. E, em resposta, Tea Party e o RNC também foram para lá para ajudar a reeleição de Scott Walker. Acho que esse assunto deveria ser matéria e objeto de comentários da Folha de São Paulo. Fica, então, a sugestão.
    Professor Emilson Nunes Costa.

  2. Emilson Nunes Costa comentou em 30/05/12 at 2:19

    Cara Verena, eu diria até mais: as informações obtidas pelas técnicas de interrogação “Waterboarding” , da Administração Bush, que Obama criticou e atualmente processa alguns agentes da CIA por tê-las usados, foram fundamentais para levantamentos de informações, que num processo de depuração, levaram a Bin Laden e sua consequente morte. Veja esse vídeo: http://www.foxnews.com/on-air/hannity/2012/05/01/ex-cia-official-defends-enhanced-interrogation-we-were-very-concerned-new-attacks-after-9
    Professor Emilson Nunes Costa.

    • Verena Fornetti comentou em 30/05/12 at 10:26

      Vou ver sim, professor. Abraço e muito obrigada pela participação no blog.

    • José Schuster comentou em 30/05/12 at 12:24

      Caro Professor Emilson Nunes Costa.

      O pior disso tudo que além de criticar os métodos usado pela a administração Bush, que abriu caminho para a captura e morte de Bin Laden, Obama quer ter crédito total na operação.

      Veja bem neste vídeo que a SEAL(Marine Corps) não comprou fácil a idéia de Obama

      http://www.newsmax.com/Newsfront/SEALs-Obama-binLaden-/2012/04/30/id/437580?s=al&promo_code=ECB6-1

      Abs.

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