Mi voto és su voto
27/06/12 20:50WASHINGTON – Quando Barack Obama se declarou a favor do casamento gay, leitores deste blog questionaram se o apoio não mirava apenas os votos (e as doações) da fatia homossexual e/ou jovem do eleitorado. Pesquisas mostraram que, politicamente, a medida não era tão lucrativa, já que são públicos inclinados a votar no democrata, e o apoio presidencial, mais que bem-vindo, soou honesto.
Agora é a vez dos latinos.
Obama anunciou neste mês uma medida para suspender a deportação de imigrantes irregulares que foram trazidos para os EUA ainda crianças por seus pais. Uma pesquisa divulgada nesta quarta pelo “Wall Street Journal” mostra que a medida é apoiada por 70% dos ouvidos.
Os latinos são o eleitorado-chave nesta eleição, apregoam os especialistas, e podem definir a votação em Estados importantes para o resultado final, como a Flórida e o Novo México. É natural, portanto, que ambos os candidatos queiram cortejá-los. A diferença é que Obama pode, neste momento, ir além do discurso, e, depois de três anos e meio de enrolação, resolveu fazê-lo.
Antes inclinados ao partido democrata, os hispânicos se tornaram mais divididos na última década. Na Flórida, por exemplo, os republicanos costumam ser preferidos, sobretudo na comunidade cubano-americana. Já em Estados tradicionalmente conservadores, como Texas e Arizona, eles começam a mudar o cenário.
Pois bem. Um levantamento apresentado pelo Gallup com 1.005 eleitores hispânicos mostrou que 66% deles preferem Obama, contra 25% que dizem que votarão em Romney. Detalhe: a pesquisa foi feita entre abril e maio, ANTES de Obama anunciar a medida pró-imigrantes.
O desafio é motivar essa gente toda a votar. E, recado para Obama e Romney, reforma imigratória não é a maior preocupação dos que são registrados como eleitores. O maior problema, dizem os entrevistados, é o sistema de saúde.
Nesta quinta, a Suprema Corte decide se a reforma de Obama no sistema é ou não constitucional. Com tudo isso, os latinos estão definitivamente no foco da campanha.
(Aos leitores, perdão pela ausência, eram miniférias. E um obrigada à Verena, que segurou lindamente este espaço sozinha na minha ausência.)
Cara Luciana Coelho, somente para lhe informar sobre a nova lei (sem aprovação do Senado e forjada por Mr. Obama) o que vai resultar:
This is surely something we should give real serious thought to before
we have nothing left to give !!!
HERE ARE LISTED, IN ALPHABETICAL ORDER, ALL THE DEVELOPED NATIONS OF THE WORLD THAT OFFER BIRTHRIGHT CITIZENSHIP TO THE BABIES OF TOURISTS AND
ILLEGAL ALIENS:
1. United States of America
That’s right, every other modern developed nation in the world has gotten rid of birthright citizenship policies!
Yet, during the last few months most of the U.S. news media and many politicians have ridiculed comments by other politicians
that it is time for the U.S. to put an end to birthright citizenship for tourists and illegal aliens.
Folks, the U.S. stands alone.
There used to be all kinds of developed countriesthat gave away their citizenship as freely as we do in the U.S. But one by
one, they all have recognized the folly of that policy.
SOME MODERN COUNTRIES THAT RECENTLY ENDED THEIR
BIRTHRIGHTCITIZENSHIP POLICY:
* Canada was the last non-U.S …. holdout. Illegal aliens stopped getting
citizenship for their babies in 2009
* Australia’s birthright citizenship requirements are
much more stringent than those of H.R. 1868 and took effect in 2007
* New Zealand repealed in 2006
* Ireland repealed in 2005
* France repealed in 1993
* India repealed in 1987
* United Kingdomrepealed in 1983
* Portugal repealed in 1981
The United States is now the laughing stock of the modern world.
Only the U.S. values its citizenship so lowly as to distribute it promiscuously to the off-spring of foreign citizens visiting
Disney World on tourist visas and to foreign citizens who have
violated their promises on their visitor, work and student visas to
stay illegally in the country, as well as to those who just plain sneak
across our borders.
.
It’s not just Mexico and South America who are sending illegals
across our borders. Currently, the CBP reports that of those apprehended
illegally crossing the border, China is number one.
Wake up America.
Illegal aliens from China, India, Russia, the Middle East and a
host of other nations are flooding the country. Ironically, some of these illegals and/or their offspring are given positions at the
front of the line for Government jobs,contracts and assistance while the
American worker seeking a job goes without.
Look around you!
We are giving away our culture, and economic and fiscal strength
because our borders are not secure and we bestow citizenship irresponsibly.
É ridículo ver uma propaganda eleitoral em Espanhol para cassar votos dos “latinos” em um país onde se fala Inglês.
Nada me surpreende partindo do sr. Obama e sua “gang”.
Atençao que “obamacare” vai estourar no rosto de Mr. Utopia Obama, como o voto para casamento entre gays.
Mas o Romney também tem propaganda em espanhol, José. Todos querem os latinos.
É claro que todos querem os votos dos “latinos”, mas na última eleição o Obama obteve 70% com as mesmas promessas de agora e NADA fez, sendo o Presidente que mais deportou “ilegais” nos últimos 60 anos.
Agora é época de eleição e ele usou de artimanhas para forçar a lei de imigração sem a aprovação do governo.
Porque ele não fez isto quando tinha o Senado ao seu(dele) entre 2009 e 2010?
Como se diz “Me engana a primeira vez a culpa é sua, me engana a segunda vez a culpa é totalmente minha”.
EXCLUSIVAMENTE para a sua Informação:
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Obama Forces Have Outspent Romney on Hispanic Ads by 55 Times
Monday, 02 Jul 2012 02:52 PM
É ou não é um exagero do seu “querido” candidato?
Obama Forces Have Outspent Romney on Hispanic Ads by 55 Times
José, candidato querido de quem, cara-pálida? Eu não voto aqui nem apoio partido nenhum. O que não significa que eu precise achar tudo que o Obama faz errado (ou certo), ou tudo que o Romney faz errado (ou certo). Que o Obama está sendo populista com a medida pró-imigração, ou ao menos com seu timing, eu já tinha dito antes de você. A medida que ele tomou, ao meu ver, é correta, mas a razão é errada. Abs.
E “Thank God” que a Sra. não vota senão seria “BOBAMA na Cabeça”. Todos os seus comentários são PARCIAIS(Baias) pro Bobama.
Existem outros comentaristas que já “jogaram a toalha” em discutir ou comparar qualquer assunto pelo o fato da sua “constante parcialidade”.
Outro grande ato para “pescar” votos de quem covardemente fugiu para o Canadá para evitar o “DRAFT” das forças Armadas dos EUA.
Por gentileza leia abaixo:
Jane Fonda was on 3 times this week talking about her new book. . .
and how good she feels in her 70’s. . . She still does not know what she did wrong. . . Her book just may not make the bestseller list if more people knew.
Barbara Walters said:
Thank you all. Many died in Vietnam for our freedoms. I did not like Jane Fonda then and I don’t like her now. She can lead her present life the way she wants and perhaps SHE can forget the past, but we DO NOT have to stand by without comment and see her “honored” as a “Woman of the Century.”
(I remember this well.)
For those who served and/or died. . .
NEVER FORGIVE A TRAITOR. SHE REALLY WAS A TRAITOR!!
And now President Obama wants to honor her!!!!
In Memory of Lt. C. Thomsen Wieland, who spent 100 days at the Hanoi Hilton [infamous North Vietnam prison] —
Não entendi seu ponto, José. VocÊ está falando da geração do Vietnã? Porque hoje o Exército ée voluntário (justamente por isso, aliás).
Luciana Coelho comentou em 05/07/12 at 12:08
Cara Luciana Jane Fonde A.K.A. “Honoi Jane”
durante a guerra do Vietnã fez quase que traição para o governo dos EUA.
Na época do Vietnã o Serviço Militar era obrigatório mesmo para “verdadeiros imigrantes” que quando saiam dos seus países assinavam um documento para a apresentação ao Serviço Militar depois de 6 meses nos EUA.
Hoje o Serviço Militar é voluntário.
Porque que o Mr. Utopia Obama quer declarar “Honoi Jane” a mulher do Século (“Woman of the Century.”)?
Ele quer ganhar a simpatia de quem foi contra a Guerra do Vietnã e muitos desertaram para o Canadá? Vai perder a simpatia de quem lá esteve servindo durante a guerra, como eu. A minha ele nunca teve.
Eu creio que a Sra. conhece Barbara Walters.
John Wayne, James Stewart e outros vão sair dos seus túmulos.
Eu conheço a história da Jane Fonda, José. Minha pergunta foi se você estava se referindo aos reservistas dos anos 60/70, porque me parece um contingente muito pequeno de pessoas, boa parte do qual com pendor para o lado democrata, para tanto esforço. Pense, 50 mil, dos quais uma parte morreu, outra não vai se dar o trabalho de votar e outra votaria nos democratas em qualquer caso. Quantos eleitores independentes vivos, dispostos a votar e passíveis de escolher qualquer um dos dois partidos você acha que há nesse contingente? 15 mil? 10 mil?
Luciana Coelho comentou em 05/07/12 at 13:24
Não é a questão de quantos votos o BOBAMA vai ganhar ou não dos reservistas desta época, se trata sim da ignorância ou o descaso que este presidente(com “p” minúsculo) faz dando o título de “Woman of the Century” para Hanoi Jane.
Eu sou reservista desta época e le nunca ganhou o meu para Senador de Illinois, porque lá nada fez de útil também
O Obama era criança na época da guerra, a relação dele é outra. Fosse o Kerry, certamente seria mais cauteloso. Mas, José, a Guerra do Vietnã não fez exatamente bem aos EUA, né.
Luciana Coelho comentou em 06/07/12 at 16:50
Guerra não faz bem a ninguém, mas a parte mais engraçada é que a Sra. encontra um desculpa “bem esfarrapada” para justificar a “ignorância” do Bobama.
Todo mundo criticou e critica George W. Bush(eu nunca votei para ele), mas quem enviou mais soldados para o Vietnã foram os Presidentes Democratas John F. Kennedy e Lyndon B. Johnson.
O ator Robert Mitchum foi altamente criticado por dizer isto:
Veja o vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=zNawbuG4mTg
Como ninguém critica, José? O JFK adquiriu uma aura de proteção ao ser assasssinado,ok. Mas o LBJ é uma das figuras mais controversas da história americana até hoje. E foi ele que enfrentou toda a massa de protestos na época.
Luciana Coelho comentou em 10/07/12 at 1:00
Kennedy foi o menos responsável de todos os Presidentes dos EUA.
Entrou com a forte ajuda do “Underworld of Crime”, teve como amante a mesma mulher que um grande “Mobster” tinha.
Ganhou com essa “turma”, e levou chumbo desta “turma” também, porque começou a dar pontapés em quem financiou a sua(dele) eleição.
Analisando bem o pai de e os que financiaram a sua(dele) campanha eram farinhas do mesmo saco.
Isso é um assunto bastante importante para evoluirmos politicamente no futuro. Me refiro ao fato de os candidatos de todos os lugares terem coragem de defenderem suas posições mesmo em temas hipersensíveis. Não é apreciável que um candidato tenha que esconder o que sente e o que pensa pq vai desagradar parcela do eleitorado. Se ele é a favor do casamento gay, tem que dizer “sou a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo por isso e por isso”.
Sabemos que política se faz com muito pragmatismo e que sempre é estudada a hora, o modo e o que dizer; mas devemos caminhar sempre na direção de uma maior sinceridade de que interesses e visões defendemos. Até um lobista das armas ou do tabagismo acrescenta e muito ao debate. Aliás teve um filme que demonstrou isso com graça. Não devemos demonizar um lado de antemão.
Isso é particularmente explícito no Brasil na questão do aborto. Sabemos muito bem que um candidato a presidente que se diga favorável a discussão mais ampla e efetiva do tema tem sérias restrições de ser votado. Do mesmo modo tenho sérias dúvidas se um candidato que se diga ateu tenha condições de elegibilidade no Brasil. Como manifestei uma vez numa cadeira de Teoria da Justiça – focada em Rawls -, neste momento pareceria suicídio eleitoral.
Excelente comentário, Silvino. Fiz questão de postar sobre a política migratória justamente porque acho que a declaração a esse respeito tem fim eleitoreiro, e a do casamento gay, não. Pena que no Brasil não se possa fazer isso. Lembra quando a Dilma disse ser a favor do direito ao aborto? Abs.
Pelo que recordo ela calou sobre posições que expôs no passado sobre o assunto. Mas não acho que tenha agido errado desta vez. Não teria sentido arriscar perder uma eleição para sujeitos aí sim com PhD em hipocrisia. Ou seja, não são apenas os candidatos que devem ser mais francos, mas tb o povo que precisa amadurecer seus preconceitos – até que caiam de maduro mesmo.
Houve toda uma mise en scène arrigimentando pessoas do PT ligadas a igreja pra dizer que ela era uma pessoa muito espiritualizada, que fez isso e aquilo demonstrando sua fé no passado e etc e tal. Um espetáculo tolo com um nível de discussão teológica no nível ainda mais tolo em que isso costuma ser travado na maior parte das vezes. Mas não a culpo. Como disse, acho que fez parte do processo mesmo. Devemos evitar que a religião se misture tanto com a política nacional no futuro de nossas eleições. As pessoas devem ter liberdade de crença ou descrença e não querer fazer disso um imperativo para o candidato. Nos EUA é obrigação entrar na campanha falando em deus o tempo todo. Não acho que isso seja sintoma de madurez democrática.
Sim, uma medida de impacto como essa na política migratória a essa altura pareceu sim ter fim bem específicos. Acho que seria muito bom maior franqueza nos debates o tempo todo, pq esse discurso de defesa das minorias, embora muito justo, acaba por render muita hipocrisia e estridência. É um palanque perfeito pra chatos sem graça que não teriam como aparecer de outro modo. Agora é fácil ir pra avenida defender o orgulho gay, queria ver se noventa por cento teria saído do armário nos anos 50 ou 60. São muitos poucos os que tem a coragem de iniciar a luta, depois de muito tempo é que o resto do pessoal vai no embalo. Jurando que é muito avant-garde. E ainda aparece essa tolice de marcha das vadias pra evidenciar a que nível de tolice pode chegar a falta do que fazer e o nível tacanho de jornalistas e estudiosos de gênero. Isso não é nem nunca vai ser “novo feminismo”. Se chamar de vadia não é plataforma de coisa nenhuma.
ps: a discussão é ampla, evidentemente. E um comentário de blog é quase sempre uma coisa exígua.
leia-se ‘arregimentando’, é claro. Lapso de digitação.
Pois é, concordo com você. Às vezes é difícil tratarmos todas as nuances. Queria só acrescentar algo sobre política + religião aqui nos EUA. Quando fui para Utah, os mórmons me mostraram algumas pesquisas sobre rejeição (quantos % rejeitariam uma candidata mulher, um negro, um judeu, um latino, um muçulmano, um mórmon… acho que a ordem era essa). Os mórmons, ao lado dos muçulmanos, eram os mais rejeitados, com algo na casa dos 20 e poucos % do eleitorado. Exceto, porém, pelos atues: 55% da população americana dfeclarou que não votaria em um ateu. Para se pensar. Abs
Olá Luciana, estava de férias? senti falta de sua coluna. Em relação aos imigrantes, eles sempre foram, em sua maioria, democratas, e é claro que a medida tomada por Obama é claramente eleitoreira, mas que vai surtir efeito nas eleições. Só não se sabe as consequências no futuro deste ato. Por outro lado, veio mais uma ajuda para o Obama,. desta vez da Suprema Corte ao aprovar seu plano de saúde. Como se vê, a reeleição é só uma questão de tempo, mesmo porque, não há candidato de oposição.
Estava, Otávio, duas semaninhas para renovar visto, ir ao médico e ver todo mundo no Brasil. Também achei a medida eleitoreira, sobretudo pelo timing. Podia ter decidido antes, não? Estou aqui escrevendo da Suprema Corte. Certamente é uma vitória para ele, mas tenho minhas dúvidas de quanto ela pode “ajudar” o democrata em novembro. A rejeição da reforma — mais especificamente, ao mandato individual — é muito grande! Abs.