De volta à estaca zero
17/10/12 14:40WASHINGTON – Um Obama mais ativo e combativo e um Romney igualmente incisivo se apresentaram na noite de terça ao eleitorado americano. Mais do que o estilo dos candidatos, o que diferenciou o segundo debate entre os presidenciáveis americanos foi a substância.
Tanto o presidente democrata quanto seu oponente republicano foram muito mais detalhistas e assertivos em suas respostas do que no primeiro confronto, quando se limitaram à troca de acusações e explanações generalistas.
Os dois candidatos, por exemplo, dedicaram um longo tempo à sua política energética — um pilar para a retomada econômica em ambas as plataformas. Ambos insistem no binômio petróleo-gás natural. Obama o completa com as chamadas energias limpas, que ainda carecem de desenvolvimento tecnológico para baratear sua produção em larga escala, e Romney prefere retomar a aposta em carvão, que polui muito, mas contenta eleitores em importantes Estados produtores como Ohio.
Os dois também foram mais detalhistas em seus planos de empregos, Romney deixando claro que seu foco serão as pequenas empresas e incentivos tributários, Obama falando em poder de consumo da classe média e investimento em educação e tecnologia.
Foi um debate mais denso, até agressivo, mas com trocas de acusações muito mais embasadas na realidade do que as infantiloides discussões do primeiro confronto, na linha do “o plano dele é mais feio que o meu”.
Isso dito, o confronto foi vencido por Obama, segundo todas as pesquisas publicadas até agora. Eu concordo. Mas foi uma vitória bem mais discreta do que a lavada de Romney no primeiro debate, quando o presidente se mostrou amuado, como se lhe faltasse pulso. Desta vez, não. Seus reflexos retóricos estavam bem polidos e ele parece ter domínio total de seu discurso.
Romney tampouco se abateu, embora tenha lhe faltado o charme e senso de humor do embate anterior. Mas o republicano perdeu o rebolado justamente na pergunta que tinha tudo para levar vantagem: sobre a Líbia.
O governo Obama só fez papelão no episódio envolvendo o assassinato de seu embaixador Chris Stevens em Benghazi. Em vez de se ater à crítica sobre as idas e vindas e despreparo do governo para a situação, Romney se lançou, como num eco bushista, num ataque à não descrição do episódio como ato terrorista.
Insistiu que Obama não tinha usado a expressão, deixando fácil para o presidente rebater pedindo a transcrição de seu pronunciamento do dia seguinte ao caso. Estava lá, “ato terrorista”. O erro de Romney acabou norteando a discussão, que deveria ser sobre planejamento e segurança. Seu vice, Paul Ryan, foi muito melhor nessa discussão com Joe Biden.
Obama também fez sua parte para virar o jogo neste assunto: após mandar como bois de piranha a embaixadora na ONU, Susan Rice, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, resolveu dizer que a responsabilidade final era sua. Uma espécie de ªthe bucket stops hereº: “Sou eu que recebo os caixões”, na versão obamista. Pegou bem. A plateia gostou.
O democrata também soube explorar os pontos frágeis de seu adversário: sua preconceituosa política de saúde para mulheres, a questão do corte de impostos para os mais ricos (nessa resposta Romney conseguiu se defender, ao priorizar as microempresas) e sua frase divisiva sobre os 47%, sua defesa da bancarrota das montadoras americanas e sua falta de maior especificidade no plano de empregos.
Romney, por sua vez, atacou as incoerências de Obama sobre imigração, o fato de ele ter expandido o deficit quando prometera cortá-lo, o desemprego mais alto entre as mulheres e a lentidão dos avanços dos últimos quatros anos.
Embora as acusações de Romney nesses pontos sejam verdadeiras, soaram repetidas, o que parece explicar por que o presidente foi preferido pela plateia, mas teve vantagem pequena — quase na margem de erro na CNN e na margem de erro na CBS.
Se isso terá impacto nas pesquisas como teve o primeiro debate, que alimentou uma arrancada de Romney, eu fico com a análise do sempre sóbrio David Gergen, analista conservador-moderado da CNN: o desempenho de Obama não foi estrondoso a ponto de dar-lhe gás para abrir de novo a vantagem perdida, mas foi bom o suficiente para conter o avanço de Romney.
Ou seja: nos próximos 20 dias, salvo surpresas, devemos ter uma corrida rigorosamente empatada.
Finalmente, uma nota sobre a mediadora, Candy Crawley. Sou fã da apresentadora da CNN, mas neste debate ela pisou na bola, com o pior desempenho até agora. Teve dificuldades para interromper Romney e Obama — e muito mais o segundo do que o primeiro.
Apesar de algumas boas intervenções para contrapor as promessas dos candidatos à realidade, o que ficará para os registros será que Crawley deixou Obama falar quase quatro minutos a mais do que Romney, ou quase 5% do tempo total do debate. Imperdoável.
*
Na próxima segunda, os candidatos se enfrentam em Boca Raton, na Flórida, para o derradeiro debate, sobre política externa. Estarei lá. As chances de que ele altere as pesquisas, porém, é mínima: menos de 4% dos eleitores colocam o assunto entre suas prioridades nesta eleição, e a relação com a China, o grande fantasma desta campanha, será alvo de apenas um dos seis blocos.
Mulheres representam 53% do eleitorado e ao longo da campanha Obama tinha uma folgada vantagem sobre Romney entre elas. A margem se estreitou, desde o primeiro debate em 3 de outubro e caso não se alargue novamente não há como o presidente vencer a eleição.
É por aí, Erich.
Luciana, você é uma pessoa privilegiada por assistir debates desta natureza, se bem que, eu também assisti pela CNN. Queria ver você cobrir os debates daqui e depois encontrar assunto para o seu post. Em relação aos candidatos, não adianta, quanto mais o Ruimney fala, mais vira pó. Como já disse antes, vamos esperar que em 2016 a eleição seja mais dinâmica e atraente, é preciso botar um pouco de pimenta da marca Palin.
Acho que o Paul Ryan vai tomar o lugar da Palin, hem, Otávio…
Luciana,
No geral, Obama foi melhor no segundo debate do que Romney, o que era esperado pelo formato e pela ajuda que se sabia que ele receberia de Candy Crowley.
É significativo porém que, na pergunta específica de “quem é melhor para lidar com a economia/déficit”, Romney venceu Obama por 18 pontos na pesquisa instantânea da CNN. Ou seja, a estratégia de Obama de usar o debate para abalar a credibilidade das propostas de Romney de corte de impostos e criação de 12 milhões de novos empregos parece ter fracassado.
No momento, Obama está tirando sua campanha dos estados da Flórida, Virgínia e Carolina do Norte para defender Ohio, Iowa, Colorado, New Hampshire e Nevada. Os 2 últimos estados na lista acima em particular sequer eram estados contestados duas semanas atrás. O cenário parece então estar mudando na direção favorável ao governador Romney, mas não sei se ele terá tempo suficiente para reverter a grande vantagem inicial que Obama tinha no colégio eleitoral.
Minha previsão no momento continua sendo um resultado final apertado , mas pró-Obama no colégio eleitoral, especificamente Obama 277 vs Romney 266, assumindo que Obama mantém OH, IA, NV, MI, PA e WI, mas perde FL, VA, CO, NH e NC. Note que, nesse cenário, se Romney virar Wisconsin (terra natal de Paul Ryan), ele já ganha a eleição na margem mínima (Romney 271 vs Obama 267). E, se virar Wisconsin e Ohio (o que eu acho improvável), já temos Romney 289 vs Obama 249.
Só corrigindo, na minha primeira previsão acima havia um “typo”. Seria Obama 277 vs Romney 261 que, virando Wisconsin, passaria a Romney 271 e Obama 267.
Acho que tudo que podemos dar é palpite, mas se eu fosse apostar meu dinheirinho, eu colocaria a Virginia hoje na coluna do Obama, apesar do alto índice de militares, que tendem a votar em Romney. De resto, sua aposta me parece coerente. Apostas no Intrade (aquela bolsa de apostas políticas) ainda da 65% de chance para o Obama e 35% para o Romney (não que isso seja científico). Abs.
Confesso que estou muito confuso com essa pesquisa feita pela CNN após esse segundo debate: Ela diz que Obama foi o vencedor, mas nessa mesma pesquisa, ela diz o seguinte sobre Romney: “CNN Poll Says Romney Wins 58-40 on Economy, 51-44 on Taxes and 49-46 on Health Care”. E esses são os principais tópicos que interessam bem mais o eleitor. Nesse sentido, Romney, de fato, foi o grande vencedor, já que esses números são impressionantes. A questão é: esses números a favor de Romney foram construídos com boa parte dos eleitores independentes?
Cara Luciana, não querendo ser convencido, mas aposto que você lembrou-se de mim ao verificar o comportamento inacreditável de Candy Crawley. A meu ver, isso é a síntese da razão de a Fox ter mais audiência do que a CNN, da Candy, e MSNBC juntas, há mais de 11 meses seguidos.
Professor Emilson Nunes Costa.
A Candy Crawley me decepcionou. 🙁 Tb não entendi a CNN. A única explicação que comnsigo pensar é que tenham achado o Obama melhor no debate, mas que o que ele promete ainda é pouco para resolver os problemas. Sei lá. Vamos ter que esperar dia 6, pq agora a coisa está embolada mesmo, e palpite é uma coisa que não ajuda… Abs, professor.
A CNN sempre foi pro Obama e isto não novidade para quem vê os jornais repetitivos. É um network em decadência pelos seu estilo de reportagem.
Eis algo para confortar e controntar aqueles que são contra Romney e a favor o “stiff” Obama com toda a sua polita e golpes abaixo da cintura:
I found this interesting. I hope you will give it a quick read.
Why Mitt Romney is Unlikable !
A lot is being said in the media about Mitt Romney not being “likable” or that he doesn’t “relate well” to people. Frankly, we struggled to understand why. So after much research, we have come up with a Top Ten List to explain this “unlikablility.”
Top Ten Reasons To Dislike Mitt Romney:
1. Drop-dead, collar-ad handsome with gracious, statesmanlike aura. Looks like every central casting’s #1 choice for Commander-in-Chief.
2. Been married to ONE woman his entire life, and has been faithful to her, including through her bouts with breast cancer and MS.
3. No scandals or skeletons in his closet. (How boring is that?)
4. Can’t speak in a fake, southern, “black preacher voice” when necessary.
5. Highly intelligent. Graduated cum laude from both Harvard Law School and Harvard Business School… and by the way, his academic records are NOT sealed.
6. Doesn’t smoke or drink alcohol, and has never done drugs, not even in the counter-culture age when he went to college. Too square for today’s America?
7. Represents an America of “yesterday”, where people believed in God, went to Church, didn’t screw around, worked hard, and became a SUCCESS!
8. Has a family of five great sons….and none of them have police records or are in drug rehab. But of course, they were raised by a stay-at-home mom, and that “choice” deserves America’s scorn.
9. Oh yes…..he’s a MORMON. We need to be very afraid of that very strange religion that teaches its members to be clean-living, patriotic, fiscally conservative, charitable, self-reliant, and honest.
10. And one more point…..pundits say because of his wealth, he can’t relate to ordinary Americans. I guess that’s because he made that money HIMSELF…..as opposed to marrying it or inheriting it from Dad. Apparently, he didn’t understand that actually working at a job and earning your own money made you unrelatable to Americans.
My goodness, it’s a strange world, isn’t it?
Acho absurdo quando as pessoas rejeitam o Romney por causa da religião. Como sé a fé do cara tivesse algo a ver com política, e como se os mórmons fossem diferentes de todo mundo. Eu estive em Utah e uma coisa que os devotos da Igreja lamentavam muito é que Romney não tinha falado quase sobre sua religião. A ideia era que a experiência dele como missionário e como bispo o tornou muito mais aberto e sensível aos problemas das pessoas — ao contrário da imagem que a campanha obamista tenta pintar. Eu não tenho informação suficiente para dizer quão sensível Romney é (e às vezes me assusto com algumas de suas concepções sobre as mulheres), mas certamente seria bacana ter mostrado mais esse pedaço da sua trajetória de vida. Agora, esses pontos que você levantou também são preconceituosos. Alguém que foi casado mais de uma vez, fuma ou bebe socialmente não é uma pessoa menos qualificada só por causa disso, certo? Abs.
Cara Luciana para completar as informações Romney nada deve o deixa de dever no seu currículo escolar e profissional a Obama
Personal Information:
His full Name is: Willard Mitt Romney. He was Born: March 12, 1947 and is 65 years old.
His Father: George W. Romney, former Governor of the State of Michigan
He was raised in Bloomfield Hills , Michigan
He is Married to Ann Romney since 1969; they have five children.
Education:
B. A. from Brigham Young University , J. D. and M.B.A. from Harvard University
Religion:
Mormon – The Church of Jesus Christ of the Latter-Day Saints
Working Background:
After high school, he spent 30 months in France as a Mormon missionary.
After going to both Harvard Business School and Harvard Law School simultaneously, he passed the Michigan bar exam, but never worked as an attorney.
In 1984, he co-founded Bain Capital a private equity investment firm, one of the largest such firms in the United States .
In 1994, he ran for Senator of Massachusetts and lost to Ted Kennedy.
He was President and CEO of the 2002 Winter Olympic Games.
In 2002, he was elected Governor of the State of Massachusetts where he eliminated a 1.5 billion deficit.
Some Interesting Facts about Romney:
Bain Capital, starting with one small office supply store in Massachusetts , turned it into Staples; now over 2,000 stores employing 90,000 people.
Bain Capital also worked to perform the same kinds of business miracles again and again, with companies like Domino’s, Sealy, Brookstone, Weather Channel, Burger
King, Warner Music Group, Dollarama, Home Depot Supply and many others.
He was an unpaid volunteer campaign worker for his dad’s gubernatorial campaign 1 year.
He was an unpaid intern in his dad’s governor’s office for eight years.
He was an unpaid bishop and state president of his church for ten years.
He was an unpaid President of the Salt Lake Olympic Committee for three years.
He took no salary and was the unpaid Governor of Massachusetts for four years.
He gave his entire inheritance from his father to charity.
Mitt Romney is one of the wealthiest self-made men in our country but has given more back to its citizens in terms of money, service and time than most men.
And in 2011 Mitt Romney gave over $4 million to charity, almost 19% of his income….
Just for comparison purposes, Obama gave 1% and Joe Biden gave $300 or 0013%.
Mitt Romney is Trustworthy:
He will show us his high school and college transcripts.
He will show us his social security card.
He will show us his law degree.
He will show us his draft notice.
He will show us his medical records.
Mitt Romney’s background, experience and trustworthiness show him to be a great leader and an excellent citizen for President of the United States .
You may think that Romney may not be the best representative the Republicans could have selected. At least I know what religion he is, and that he won’t desecrate the flag, bow down to foreign powers, or practice fiscal irresponsibility.
I know he has the ability to turn around this financial debacle that the current regime has gotten us into. We won’t like all the things necessary to recover from this debt, but someone with Romney’s background can do it.
But, on the minus side, he never was a “Community Organizer”, never took drugs or smoked pot, never got drunk, did not associate with communists or terrorists, nor did he attend a church whose pastor called for God to damn the US .
Religião faz diferença até para este senhor de 94 anos bem conceituado chamado Billy Graham.
Note o site abaixo.
Estava certo o comediante David Fry quando contou a seguinte piada:
Billy Graham disse que podia viver a sua vida vestido em farrapos, mas ele gosta daqueles ternos de 2 mil dolars que vem de la de cima(do céu).
Billy Graham site removes Mormon ‘cult’ reference after Romney meeting.
http://religion.blogs.cnn.com/2012/10/16/billy-grahams-group-removes-mormon-cult-reference-from-website-after-romney-meeting/
Existe um documentário sobre a consolidação da direita religiosa, que na verdade comoçou com o evangélico Jimmy Carter que é sensacional. Preciso achar o nome para postar aqui, Roberto. Fala bastante do Billy Graham. Abs.
George Carlin, comediante falecido a alguns anos. Disse o Seguinte:
“Everybody thinks that Billy Grahm is a “MEDIUM”, but he is an “EXTRA LARGE”.
boa tarde.
So uma pequena explicacao historica.
No meio protestante , apesar de haver algumas pessoas de certa influencia por causa de seu manejo dos meios de comunicacao (Assim como nas outras religioes), nao existe o conceito de papa como as vezes algunas destas pessoas sao elevadas pelos meios de comuicacao. A reforma protestante que e propositalmente esquecida pelo evangelicalismo dos nossos dias e muito clara nesta posicao de nao haver nehum papa ou mini papas. O acesso a Deus e biblico e direto sem intermedio.
Apesar do Sr. Blly Graham ser um homem bem conceituado isto nao faz dele (ou outro “lider” de qualquer denominacao) o representante ou a voz do mundo protestante. Seus pronunciamentos sao pessoais e so isto, cabe ao protestante fazer uso de sua consciencia biblica. Se houver duvidas vejam Reforma Protestante.
Não é questão de ser uma voz suprema, mas uma voz mais ouvida, com mais seguidores. Aqui é normal os pastores (ou padres ou o que for) incluírem política nos sermões. Por isso o apoio é cobiçado. Acho que política e religião não deveriam se misturar nunca. Abs.
A expressão “ato terrorista” no discurso não tem relação alguma com o ataque e levou a moderadora, que fez o papelão de mentir vinculando a expressão, a pedir desculpas na CNN.
Obama, com total apoio da mídia democrata, culpou o vídeo por 2 semanas, antes do que resta de imprensa independente provar que foi um ato terrorista e ele obrigar Ms. Clinton a assumir a culpa que é inteiramente dele por deixar as embaixadas desprotegidas em pleno 11/9.
Não só Obama não ganhou, na pesquisa da CBS em que você se baseou houve empate técnico, como levou uma lavada no que realmente importa, a economia, com a mesma CBS dando uma vantagem de 65 a 34.
Infelizmente, no Brasil e no mundo, jornalistas se esquecem o que margem de erro significa dai a informação falsa de que Obama ganhou. Você reconheceu o empate no Twitter mas no artigo esqueceu da margem de erro.
Infelizmente, também, a moderadora foi extremamente parcial, dando quase 10% de tempo a mais para Obama e sempre dando a última palavra a Obama nos tópicos. Fato grave, que você reconheceu no Twitter, mas omitiu do artigo.
Segunda, com o mítico Bob Schieffer, o debate terá a oportunidade de ser muito mais sério e melhor moderado, com o respeito às regras que inexistiu com a Candy Crowley que entrou para a história como a mais parcial e medíocre a moderar um debate acabando com qualquer chance de não ser vetada pela comissão de debates no futuro.
Rafael, mas que artigo vc leu no blog? Porque neste estou falando do empate e do erro da Crawley. Inclusive, disse que o erro ao administrar o tempo foi imperdoável. Eu sei, o post está longo, leva tempo para chegar ao fim… Mas seria legal vc ler tudo antes de cobrar precisão.
Agora, fato: o Romney se atrapalhou, ele podia ter explorado muito melhor os erros sobre a Líbia. Em vez disso, se apegou a um ponto secundário. Disse isso ontem no Twitter, e acho que ele perdeu pontos por isso. Você é conservador, acha o Romney o melhor candidato, mas isso não te faz achá-lo perfeito, certo? O sujeito se atrapalhou.
E eu não disse no Twitter que tinha sido empate — na minha opinião. Eu disse que achava que desta vez Obama tinha ido melhor, mas por uma margem muito menor do que a de Romney no primeiro debate. As pesquisas estão todas contempladinhas, com a observação da margem de erro, inclusive. Sobre p debate da Flórida… infelizmente, para quem se importa com política externa como eu ou vc, ele tem uma chance mínima de influir nas pesquisas. A maioria do público americano vê essa como a prioridade 7 ou 8. Abs.