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Eleição nos EUA

Decisão em tempos de crise

Perfil Como os americanos votam. E o reflexo no Brasil, por Luciana Coelho

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Chuchus na Casa Branca

Por Luciana Coelho
30/05/12 18:51

O novo livro da primeira-dama trata de abóboras e chuchus (mas não beterrabas, porque o presidente as detesta)

WASHINGTON – Os solavancos na popularidade do presidente Barack Obama parecem não afetar sua  mulher, Michelle, que continua com prestígio entre a maioria do público americano.

Ao contrário do marido, que começou em alta, caiu e agora se segura pouco abaixo do patamar dos 50%, a primeira-dama é vista de forma favorável por 66% dos americanos, mostrou  uma pesquisa divulgada nesta quarta pelo Gallup.

É basicamente o  mesmo índice (68%) que ela tinha quando se mudou para a Casa Branca, em janeiro de 2009, e bem mais do que os 43% de que gozava como mulher de candidato, em janeiro de 2008, ainda pouco conhecida.

Do outro lado do espectro político, Ann Romney também tem contado com mais simpatia do público do que seu marido, Mitt. Dona de casa, mãe de cinco, portadora de esclerose múltipla e curada de um câncer de mama, Ann tem  uma capacidade de conexão com a plateia bem maior do que a do ex-governador de Massachusetts.

Michelle, por sua vez, tem as fofas Sasha e Malia e mantinha uma carreira bem-sucedida de advogada e administradora antes de dar um tempo em tudo para dar força à carreira política do marido. Frequentemente, é descrita como o pulso mais firme do casal.

Claro que o escrutínio intenso sobre os maridos e as decisões impopulares dos dois não pesam da mesma forma nem para Michelle nem para Ann — que ontem, aliás, se tornou oficialmente a candidata republicana à primeira-dama, após Mitt Romney vencer sem rivais as primárias do Texas e somar, após quase seis meses de campanha, os votos de que precisa na convenção partidária, em agosto.

Aproveitando a campanha pró-alimentação saudável que a primeira-dama encampou, o comediante Jon Stewart ontem mandou uma brincadeirinha ao recebê-la para o lançamento de um livro sobre a horta da Casa Branca. 

“- Mas a sua popularidade está superalta, hem. Você é tipo sorvete! E o seu marido é tipo…”

“- Verdura?”

Chuchus à parte, o livro de Michelle, “Grown in America” (ou “cultivado na América”, “criado na América”) era hoje o OITAVO mais vendido pela Amazon (a US$18), e o primeiro nos tópicos nutrição, hobbies e alimentação infantil.

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Soft power X hard power

Por Verena Fornetti
29/05/12 12:25

DE NOVA YORK – A prestigiada Brookings Institution, instituição de pesquisa sediada em Washington, acaba de divulgar balanço sobre a política externa de Barack Obama.

A instituição lembra que o presidente assumiu o cargo se comprometendo a recuperar o prestígio dos EUA no mundo, a dialogar com parceiros e adversários com respeito mútuo e a construir parcerias. A Brookings destaca, entretanto, que os maiores feitos de Obama não têm relação com esse soft power.

“Os maiores sucessos da política externa _a morte de Osama bin Laden e a de Anwar al-Awlaki [membro da Al Qaeda morto no Iêmen] e a queda de Muammar Gadafi_ basearam-se não no soft power, mas no hard power, exercido unilateralmente em dois dos três casos. Ademais, dois desses atos provavelmente violaram alguns elementos das leis internacionais. Isso não significa que o foco nos compromissos que assumiu tenha sido substituído, mas que de modo crescente foi equilibrado com ações militares manifestas ou encobertas, com diplomacia coercitiva e com o aprofundamento de compromissos de aliança.”

Para a Brookings, o próximo presidente, qualquer que seja seu partido, deverá apostar na continuidade da política externa, e não na ruptura do modelo.

A instituição advoga que o país aposte na diplomacia econômica para defender o livre comércio, que promova uma ordem internacional mais justa e estável e que intensifique os esforços para formar acordos multilaterais em que as potências emergentes assumam responsabilidades.

“Qualquer candidato terá de enfrentar uma série de desafios de política externa e têm espaço de manobra limitado para gerenciá-los. O crescimento da China e sua influência são um fato dado: a contenção rígida está em desacordo com a realidade dos EUA […]. O esforço de Obama de balanceamento tem notas certas, e é difícil ver como qualquer presidente republicano pode diferir substancialmente da eventual posição de Obama sobre esse assunto. Brasil e Índia estão desempenhando um papel cada vez mais importante na ordem global, e os Estados Unidos precisam encontrar maneiras de engajá-los ou então arriscam alienar importantes atores regionais.”

O artigo completo pode ser lido aqui.  

                                                                                     *

E uma pequena explicação sobre os termos no título deste post:

> soft power: influência exercida pela diplomacia e pela cultura, entre outros meios

> hard power: poder exercido principalmente por meios econômicos e militares

 

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Fila para a Copa de 2014

Por Verena Fornetti
28/05/12 16:14

DE NOVA YORK – Encorajar o turismo é assunto prioritário na relação Brasil-EUA. Dilma Rousseff e Barack Obama prometeram, em abril, ampliar os esforços para facilitar a concessão de vistos.

Do lado americano, foram anunciados novos consulados em Porto Alegre e em Belo Horizonte, modificações procedimentais para agilizar o processamento dos pedidos e reforço nas equipes consulares.

Do lado brasileiro, nenhuma mudança foi anunciada por ora, embora o processo para se conseguir visto de turismo seja mais simples. Em consulados como o de Nova York e o de Miami, não há sequer exigência de agendamento prévio para fazer entrevista.

Segundo agências americanas de turismo consultadas pela Folha, os pedidos de informações sobre Brasil, que sediará a Copa de 2014, estão aumentando.

“Há muita gente procurando. E os preços só tendem a aumentar”, disse-me, por telefone, um agente de viagens da Road Trips.

Na agência, os valores variam de US$ 6.575 a US$ 16.650. O preço mais alto inclui hospedagem no Copacabana Palace.

O hotel mais famoso do Rio me informou, por e-mail, que não fará reservas para a Copa _o Copacabana Palace já está todo fechado.

A agência americana Tours Gone Wild ainda não informou os preços dos pacotes, mas começou a cadastrar uma fila de interessados.

“Muitos hotéis sequer estão construídos”, disse-me o agente Jose Tomaz Oliveira, ao justificar por que a agência não divulgou ainda os valores dos pacotes. Ele prevê que os preços para a Copa no Brasil sejam similares aos cobrados no Mundial da África do Sul.

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Você, igualzinho ao Obama

Por Verena Fornetti
27/05/12 07:22

DE NOVA YORK – Os camelôs de Nova York incorporaram a pop arte de Obama. Ao lado do Central Park, do museu do História Natural e em outros pontos da cidade, os vendedores ambulantes exibem pôsters de Mitt Romney ou Ron Paul (sim, ele ainda tem seguidores) a Homer Simpson nas cores e no modelo do cartaz que consagrou Obama.

E você também pode, para parafrasear o slogan do democrata na campanha de 2008. O site Obamicon.me permite aos internautas aplicar em qualquer foto o efeito do pôster criado pelo artista Shepard Fairey. O endereço é este aqui: http://obamiconme.pastemagazine.com/

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As andorinhas voltaram

Por Verena Fornetti
25/05/12 16:55

DE NOVA YORK – Se é verdade que uma andorinha, voando sozinha, não faz verão, Obama tem razões para comemorar. Embora o total arrecadado pelo democrata tenha caído em abril na comparação com o mês anterior (de US$ 53 milhões para US$ 43 milhões), o número de pequenos doadores para a campanha aumentou.

A estratégia de arregimentar eleitores que doam quantias singelas desempenhou  papel crucial na última corrida à Presidência.

Segundo o coordenador da campanha de Obama, no mês passado, 169.500 pessoas contribuíram pela primeira vez. A média das doações foi de US$ 50,23.

Edward Grefe, professor da universidade George Washington, avalia que Obama está conseguindo repetir a mobilização de base que conseguiu na eleição de 2008.

“Ele tem uma organização muito superior a dos republicanos”, disse o professor à Folha.

Grefe explica que a mobilização dos eleitores (a política de “grassroots”, como dizem os analistas de língua inglesa) depende do alcance de públicos leais aos candidatos, mas também da identificação dos eleitores com o discurso dos presidenciáveis em uma série de temas.

Para o professor, os republicanos conseguiram irritar tantos grupos diferentes _como as mulheres com a polêmica sobre o controle de natalidade e os hispânicos e asiáticos com os discursos contra imigração_ que perderam capacidade de conquistá-los. Isso vale mesmo para as pessoas desses grupos que normalmente não apoiariam Obama.

“Em 2008, Obama organizou cerca de 3 milhões de pessoas, o que é cerca de 1% da população americana. Essas pessoas estavam muito motivadas para ir de porta em porta e fazer telefonemas para conquistar votos. Essa organização cresceu. Não tenho os números, mas as pessoas que conheço na campanha dizem que o número de voluntários tem crescido.”

Segundo o professor, embora Obama não consiga usar as mesmas mensagens de 2008 para estimular o voluntariado dos eleitores _na época, o democrata enfatizava as ideias de esperança e mudança_, ele tem sabido utilizar temas sociais para mobilizá-los.

Grefe se define como conservador, embora valorize o conservadorismo fiscal, e não o social.

De acordo com o site “Open Secrets”, 44,24% do financiamento de Obama até agora veio de pequenos doadores.

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Principais doadores

Por Verena Fornetti
24/05/12 18:27

DE NOVA YORK –  O agronegócio americano põe seu dinheiro em Mitt Romney, assim como o setor financeiro dos Estados Unidos.  As empresas de tecnologia preferem Obama, assim como os lobistas. É o que sugere o mapa das doações compilado pelo site “Open Secrets”, que divulga detalhes sobre o financiamento à campanha presidencial.

Segundo o levantamento, Obama recebeu US$ 11 milhões de escritórios de advocacia ou de lobistas. Quando consideradas as injeções de recurso por setor da economia, são os que mais contribuíram para o democrata. As doações dessa categoria a Romney somaram US$ 5,1 milhões.

Romney é sustentado principalmente pelas instituições financeiras, pelas empreass imobiliárias e de seguros _o segmento deu US$ 19 milhões ao republicano e US$ 8,4 milhões a Obama. Os doadores ideológicos (por exemplo os que defendem uma causa em particular _por exemplo os direitos dos gays, a igualdade entre os gêneros, e assim por diante) aportaram US$ 3,9 milhões na campanha do democrata e US$ 861 mil ao republicano.

Confira os principais doadores de cada lado (os números levam em conta as doações feitas aos PACs, grupos independentes que têm mais liberdade para arrecadar recursos):

Obama:
1) Microsoft: US$ 348 mil
2) DLA Piper (escritório de advocacia): US$ 297 mil
3) Universidade da Califórnia: US$ 262 mil
4) Sidley Austin LLP (escritório de advocacia): US$ 241 mil
5) Google: US$ 212 mil

Romney
1) Goldman Sachs: US$ 573 mil
2) Bank of America: US$ 399 mil
3) JPMorgan Chase & Co: US$ 394 mil
4) Morgan Stanley: US$ 374 mil
5) Credit Suisse Group: US$ 317 mil

Observação: os números compilados pelo “Open Secrets” não querem dizer que as próprias empresas doaram. O dinheiro veio de membros, empregados ou donos da empresa ou de familiares imediatos de pessoas ligadas à companhia.

E uma curiosidade, para mostrar como o mundo muda: na eleição de 2008, ainda segundo o “Open Secrets”, o Goldman Sachs havia sido o 2º maior doador de Obama, com contribuição de US$ 1 milhão.

 

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Obama, gays e votos

Por Luciana Coelho
22/05/12 15:28

Obama cumprimenta o cantor e ativista gay Ricky Martin (AP)

WASHINGTON – Quando Barack Obama disse publicamente no início do mês que apoiava o casamento gay, estrategistas conservadores foram rápidos em afirmar que se tratava de uma tática eleitoral, para atrair de volta o desmotivado eleitorado jovem, tão caro à eleição do democrata em 2008.

Muitos eleitores (e alguns leitores deste blog) acharam o mesmo. 

Naquele momento, a decisão me pareceu mais um exercício político kamikaze — embora bem-vindo e já atrasado — do que um golpe para fisgar eleitor. Parecia pregar para quem já votaria em Obama em qualquer caso, e alienar os eleitores independentes e democratas mais socialmente conservadores (o “New York Times” fez reportagem a respeito).

Pois bem. Uma pesquisa divulgada nesta terça pela rede de TV NBC e o “Wall Street Journal”, após a poeira assentar, mostra que 17% dos mil eleitores entrevistados entre os últimos dias 16 e 20 se declararam mais propensos a votarem em Obama após a declaração.

Só que 20% disseram que estão mais propensos em votar no republicano Mitt Romney, que é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A margem de erro é de 3,1 ponto percentual em ambas as direções.

Vale ainda destrinchar um número que já havia saído antes: 62% afirmam que a declaração do presidente não faz diferença nenhuma.

As razões? Iam votar nele de qualquer forma, iam preferir Romney em qualquer caso ou acham que esta não é uma questão com base na qual se decida o voto. Entre os independentes, eleitores sem filiação partidária, esse número chega a 75% — o que me leva a entender que essa última explicação seja a mais usada.

Outro indício? 54% disseram que apoiariam uma lei em seu Estado para permitir o casamento gay (contra 40% que disseram se opor). Nos EUA, cabe aos Estados decidirem sobre o assunto. Apenas seis permitem esse tipo de união.

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Nem no G8

Por Luciana Coelho
21/05/12 16:30

"Achamos a solução para a crise!" (mentira -- os líderes do G8, assessores e o Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, estão só assistindo a final da Champions League). Foto: Casa Branca

WASHINGTON – Na sexta-feira, a âncora Suzanne Malveaux, da CNN, interpelou o comentarista Richard Quest: “Com uma reunião do G20 em junho, precisávamos mesmo perder tempo com esse encontro do G8?”

Quest, aparentemente surpreso, respondeu que o G20 não se entende, que é formado por países muito díspares, com economias muito díspares e regimes políticos muito díspares — “nem todos são democracias”.

Ok, seria divertido ver o jornalista inglês discorrer sobre a grande democracia russa, que integra o G8, mas o ponto nem é esse.

A tal coesão que Quest citou passou bem longe de Camp David, a residência de descanso do presidente americano onde os oito líderes de potências, mais os dirigentes da União Europeia, se reuniram neste fim de semana.

O comunicado final é bipolar e dificilmente passaria em um teste de lógica. Parece, isso sim, um amontoado de frases para contentar cada um dos presentes — ou, ao menos, Barack Obama e Angela Merkel.

Ok, Obama marcou seu ponto ao incluir no texto a referência à necessidade de crescimento. Só que aqui pelos EUA, os jornais venderam o feito como um trunfo do americano, que teria dobrado a resistência da alemã.

Só que não foi bem assim.

Com tanta ênfase quanto a menção ao crescimento, é assinalado a necessidade de os países manterem seus austeros programas de ajuste fiscal. Se isso não é a palavra de Frau Merkel, então não sei o que é.

Consenso ali, só em discordar (ªestamos comprometidos a tomar todas as medidas necessárias para revigorar nossas economiasº, diz o texto, ªadmitindo que as `medidas certas’ não são as mesmas para todos.º)

E menção à criação de empregos, me desculpem, nunca vi político nenhum tirá-la da retórica. A frase está ali para consumo do eleitorado doméstico americano tanto quanto do alemão, japonês, russo, canadense, italiano, britânico ou francês.

Já há algum tempo que o debate sobre a saída para a crise virou um duelo entre os que defendem austeridade e os que defendem investimento e crescimento (o governo brasileiro se encaixa no segundo caso), mas o G8 não chegou nem perto de dar aval a um dos lados.

Nem parece, aliás, que essa resposta vá sair tão cedo, se depender dos líderes globais (já os eleitores, ao menos os europeus, parecem ter escolhido o segundo, a julgar pelos resultados das eleições na França e na Grécia).

O que poderemos ver na cúpula do G20, no máximo, é um Obama mais próximo dos países emergentes do que dos europeus. Mas isso não desata o nó, o qual o encontro do G8 neste fim de semana só fez apertar.

Ok, reuniões multilaterais não são conhecidas pela profusão de resultados. Mas quando o discurso começa fragmentado já nos grupos menores, dos quais se espera mais coesão, é porque a resposta — a resposta que está norteando eleitores aqui, na Europa e onde mais houver votação neste ano — está muito, mas muito mais distante do que se pensava.

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Ocupe a fazenda

Por Verena Fornetti
21/05/12 10:38

DE NOVA YORK – Desde setembro de 2011, o movimento “Ocupe Wall Street” protesta contra a corrupção, a desigualdade social e os lucros corporativos. O discurso se espalhou rapidamente e o movimento persiste mesmo depois que a maioria dos ativistas já foi despejada dos espaços públicos e privados que ocupavam.

Um dos filhos do “Ocupe Wall Street” é o movimento “Ocupe Casas”, que promove acampamentos nas casas de famílias que estão prestes a serem despejadas. Os ativistas se juntam para impedir que a hipoteca seja executada. Também organiza protestos contra os bancos, às vezes bloqueando a entrada nos prédios das empresas.

Outro filho, mais recente, é o “Ocupe a Fazenda”, movimento que em Albany (Califórnia) promoveu a ocupação de um pedaço de seis hectares de terra, conhecido como Gill Tract, que pertence à Universidade da Califórnia, campus de Berkeley.

Os ativistas dizem que a universidade está prestes a vender a área, que seria pavimentada para a construção de lojas e estacionamentos. O “Ocupe” defende que a terra seja usada para a produção sustentável de alimentos para comunidades locais. A universidade diz que a área ocupada é usada para pesquisas na área de agricultura e que o território que é alvo do projeto urbano é outro, mais ao sul,  onde não há cultivo desde a Segunda Guerra Mundial.

Depois de cerca de três semanas de ocupação, os manifestantes foram despejados neste mês. Cerca de nove pessoas foram presas.

Veja aqui vídeo feito no primeiro de ocupação:


 

 

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Festa de Carrie para Obama

Por Luciana Coelho
18/05/12 15:30

Sarah Jessica Parker, a nova hostess de Obama (AP)

WASHINGTON – Primeiro foi George Clooney, depois Rick Martin e agora… Sarah Jessica Parker. A indefectível Carrie Bradshaw de “Sex and the City” vai receber Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, para uma festinha em sua casa.

O objetivo, claro, é levantar fundos para a campanha do presidente à reeleição. No mês passado, ele arrecadou US$ 43 milhões, menos do que em março e quase a mesma coisa do que Mitt Romney — que obteve US$ 40 milhões, mas no início de abril ainda disputava a preferência republicana com Rick Santorum.

“Vai ser fabuloso”, diz ela em um email com o título “Vou receber em casa” enviado nesta tarde a simpatizantes, repetindo o bordão da personagem fashionista. O evento está marcado para 14 de junho na casa da atriz, em Nova York.

O esquema da rifa é o mesmo: o interessado doa pelo menos US$ 3 (R$ 6) à campanha do presidente e fica automaticamente inscrito no sorteio. Com Clooney, a estratégia deu certíssimo — rendeu mais de US$ 8 milhões.

Parker e o marido, Matthew Broderick (o Ferris Buller de “Curtindo a Vida Adoidado”), já haviam sido bastante ativos na campanha de Obama em 2008.

“Como mulher, mãe e empreendedora, preciso acreditar que nosso país possa ser um lugar onde todos tenham a mesma chance de sucesso”, diz, evocando a retórica obamista de que os ricos não devem pagar um percentual menor de impostos do que a classe média.  Em seguida, a atriz (que já foi uma das mais bem-pagas da TV americana) cita sua família de classe média em Ohio.

Romney gostou da ideia da rifa e também está sorteando um jantar, mas sem o apelo de celebridades. Estas parecem estar em peso do lado de Obama, sobretudo após sua declaração de apoio ao casamento gay.

O email a quem está inscrito no site de Obama : "Será minha honra recebê-lo, se você puder fazer uma doação"

Segundo o site do Centro pela Reponsabilidade Política, que rastreia doações, a indústria do entretenimento — TV, música e cinema — é a quinta maior em contribuições a Obama.

Foram US$ 6,8 milhões de doações diretas até março (empresas de advocacia, no topo da lista, doaram US$ 22,4 milhões à campanha, seguidas pelos setores se investimento, serviços e imobiliário). O site ainda não contabilizou as doações por setor pra Romney.

 

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